Prostituição
Este blog apresenta-se mais uma vez como fonte de reflexão e explanação de ideias. Desta vez motivado pela actualidade, quem mais!, vou debruçar-me sobre a problemática da prostituição. Tendo como ponto de partida a entrevista na 2: e no Publico de hoje à directora de “O ninho” Inês Fontinha.
Não questiono o mérito desta senhora e da sua instituição, questiono apenas alguns pontos de vista que considero bastante preocupantes.
Primeiro, porque é que o sexo pago lhe causa tanta aflição? Desde tempos imemoriais! Que se faz sexo! Existem pessoas que gostam muito de sexo e que o praticam com vários parceiros, então por quê não juntar o útil ao agradável? Qual é a diferença?
Quanto à legalização, por que é que vê sempre a prostituição como a acto de um homem comprar uma mulher e não o facto de a mulher vender o corpo? Não existiram mulheres que querem receber dinheiro por sexo? Será isso tão diferente da pornografia? Na pornografia não se passa o mesmo, mas não a ouvi falar contra isso, por quê? Só por que a prostituição se vê nas ruas e a pornografia se passa num estúdio?
Mas se nos lembrarmos do sindicato de prostitutas no reino unido, liderado por uma português em que se debatia pelos direitos das prostitutas e em que muitas delas gostavam do que faziam e o facto de não ter conhecimento sobre a prostituição masculina não apresenta uma grave lacuna para quem afirma tão peremptoriamente que não existem mulheres que gostem da prostituição?
E para finalizar uma frase que demonstra alguma radicalização de pensamento por parte desta senhora “Será que a prostituição é um trabalho digno?” ora bem aqui é que a doutrina diverge profundamente se vamos falar do que é digno e do que é menos digno nunca mais saímos daqui! trabalho pouco digno são as multinacionais despedirem milhares de trabalhadores para poupar uns trocos, pouco digno é desviar os fundos de solidariedade que nunca chegam aos destinos prometidos, mas se a sua concepção de digno acenta no preconceito de sexo, ainda, tabu, shame on you!
Qualquer dia também vai dizer que a abstinência é um meio de combate à prostituição! Lembre-se que os nossos modelos são construídos com base em preconceitos e à que começar a abrir os olhos e a ver que o nosso corpo não é veículo de vício.
Agora num ponto concordo, que não se deve dar tréguas ao proxenetismo, isso sim um mal real e abominável, mas que melhor maneira para combater isso do que a legalização para que elas e eles (prostitutas (os)) tenham poder para actuar contra esses animais.
Além disso não é por ilegalizar uma coisa que ela desaparece! Só com a regulamentação se pode modificar as coisas.
Não questiono o mérito desta senhora e da sua instituição, questiono apenas alguns pontos de vista que considero bastante preocupantes.
Primeiro, porque é que o sexo pago lhe causa tanta aflição? Desde tempos imemoriais! Que se faz sexo! Existem pessoas que gostam muito de sexo e que o praticam com vários parceiros, então por quê não juntar o útil ao agradável? Qual é a diferença?
Quanto à legalização, por que é que vê sempre a prostituição como a acto de um homem comprar uma mulher e não o facto de a mulher vender o corpo? Não existiram mulheres que querem receber dinheiro por sexo? Será isso tão diferente da pornografia? Na pornografia não se passa o mesmo, mas não a ouvi falar contra isso, por quê? Só por que a prostituição se vê nas ruas e a pornografia se passa num estúdio?
Mas se nos lembrarmos do sindicato de prostitutas no reino unido, liderado por uma português em que se debatia pelos direitos das prostitutas e em que muitas delas gostavam do que faziam e o facto de não ter conhecimento sobre a prostituição masculina não apresenta uma grave lacuna para quem afirma tão peremptoriamente que não existem mulheres que gostem da prostituição?
E para finalizar uma frase que demonstra alguma radicalização de pensamento por parte desta senhora “Será que a prostituição é um trabalho digno?” ora bem aqui é que a doutrina diverge profundamente se vamos falar do que é digno e do que é menos digno nunca mais saímos daqui! trabalho pouco digno são as multinacionais despedirem milhares de trabalhadores para poupar uns trocos, pouco digno é desviar os fundos de solidariedade que nunca chegam aos destinos prometidos, mas se a sua concepção de digno acenta no preconceito de sexo, ainda, tabu, shame on you!
Qualquer dia também vai dizer que a abstinência é um meio de combate à prostituição! Lembre-se que os nossos modelos são construídos com base em preconceitos e à que começar a abrir os olhos e a ver que o nosso corpo não é veículo de vício.
Agora num ponto concordo, que não se deve dar tréguas ao proxenetismo, isso sim um mal real e abominável, mas que melhor maneira para combater isso do que a legalização para que elas e eles (prostitutas (os)) tenham poder para actuar contra esses animais.
Além disso não é por ilegalizar uma coisa que ela desaparece! Só com a regulamentação se pode modificar as coisas.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home