João ”O Papa da Paz” Paulo II
O Papa da Paz, como muitos o alcunharam, apoiou a Eslovénia e a Croácia (católicas) e a Bósnia e o Kosovo (muçulmanas), contra a Sérvia cuja obediência à Igreja Ortodoxa constituía um entrave ao avanço do catolicismo para leste.Protegeu aos padres que participaram activamente no genocídio no Ruanda, interviu a favor da libertação de Pinochet, quando foi detido em Londres. Mas o auge foi a meteórica canonização do admirador de Franco e fundador do Opus Dei, Josemaria Escrivá de Balaguer.João Paulo II, ele próprio profundamente supersticioso e obscurantista inventou milagres para 448 santos e 1338 beatos, apoiou a prática do exorcismo, a exploração de indulgências, da recuperação dos anjos à aceitação dos estigmas como sinal divino, tudo lhe serviu para alimentar uma fé de sabor medieval e uma moral reaccionária.O horror que nutria pela contracepção, o aborto, a homossexualidade e o divórcio são do domínio da psicanálise. A SIDA era considerada um castigo do seu Deus e, por isso, combateu o preservativo, tendo o Vaticano recorrido à mentira, afirmando que era poroso ao vírus (2003).O carácter misógino, o horror à emancipação da mulher, a crença no seu carácter impuro, foram compensados pelo culto doentio da Virgem.
Papa que tentou remeter a mulher para o papel tradicional consagrado pela Igreja de Roma e anular as conquistas duramente conseguidas de emancipação da mulher (que o Papa considerava perniciosa). Assim na Carta Apostólica de João Paulo II, em 1988, sobre a dignidade e a vocação da mulher, “Mulieris Dignitatem”, este explica que Deus criou a mulher virgem para ser mãe e que a mulher só se realiza como virgem ou como esposa e mãe. Aliás em toda a carta nem sequer se concebe a realização da mulher sem um homem, nos auspícios de um casamento, claro.Em 1994 “Tomando a estas duas mulheres como modelos de perfeição cristã” beatifica Isabella Canori Mora, uma mulher que suportou estoicamente a violência de um marido abusivo, santificando assim a violência conjugal, e Gianna Beretta Molla (posteriormente canonizada com o título Mãe de Família), que preferiu morrer a interromper uma gravidez de alto risco.Na "Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a Colaboração do Homem e da Mulher na Igreja e no Mundo", emanada da ex-Inquisicão em Julho de 2004, em que a Igreja de Roma recomenda às mulheres cessarem de competir com os homens, reconhecendo o poder masculino. Diz o documento que a mulher tem direito a trabalhar fora de casa, porém sem prejudicar as tarefas domésticas. E que a sua emancipação e independência são prejudiciais à instituição da família.Revela que os homens do Vaticano, isolados num mundo artificialmente masculino continuam a não perceber e desprezar as mulheres, tendo agora como alvo uma fantasia que apelidam de "feminismo radical".Chegou a pedir aos advogados católicos que alegassem objecção de consciência e se negassem a patrocinar o divórcio.O Papa da Paz condenou a atribuição do prémio Nobel da Literatura a José Saramago; excomungou o teólogo do Sri Lanka, Tyssa Balasuriya por ter posto em causa a virgindade de Maria e defendido a ordenação de mulheres; perseguiu ou reduziu ao silêncio Bernard Häring, Hans Küng, Leonardo Boff, Alessandro Zanotelli e Jacques Gaillot. Na sua visita a Timor-Leste em 1989 não beijou o solo e pactuou com a invasão Indonésia.
João Paulo II morreu uns dias depois de o Vaticano ter proibido a leitura ou a compra do "Código Da Vinci" do escritor Dan Brown e sem nunca ter censurado a fatwa que condenou à morte o escritor Salmon Rushdie.Promoveu é certo o relacionamento entre as religiões mas perseguiu e ostracisou todos que pensam de forma diferente e se opõem à religião. Foi no entanto celebrado por dignitários políticos, religiosos e outros hipócritas que, na morte, lhe concederam o título da PAPA DA PAZ.
Papa que tentou remeter a mulher para o papel tradicional consagrado pela Igreja de Roma e anular as conquistas duramente conseguidas de emancipação da mulher (que o Papa considerava perniciosa). Assim na Carta Apostólica de João Paulo II, em 1988, sobre a dignidade e a vocação da mulher, “Mulieris Dignitatem”, este explica que Deus criou a mulher virgem para ser mãe e que a mulher só se realiza como virgem ou como esposa e mãe. Aliás em toda a carta nem sequer se concebe a realização da mulher sem um homem, nos auspícios de um casamento, claro.Em 1994 “Tomando a estas duas mulheres como modelos de perfeição cristã” beatifica Isabella Canori Mora, uma mulher que suportou estoicamente a violência de um marido abusivo, santificando assim a violência conjugal, e Gianna Beretta Molla (posteriormente canonizada com o título Mãe de Família), que preferiu morrer a interromper uma gravidez de alto risco.Na "Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a Colaboração do Homem e da Mulher na Igreja e no Mundo", emanada da ex-Inquisicão em Julho de 2004, em que a Igreja de Roma recomenda às mulheres cessarem de competir com os homens, reconhecendo o poder masculino. Diz o documento que a mulher tem direito a trabalhar fora de casa, porém sem prejudicar as tarefas domésticas. E que a sua emancipação e independência são prejudiciais à instituição da família.Revela que os homens do Vaticano, isolados num mundo artificialmente masculino continuam a não perceber e desprezar as mulheres, tendo agora como alvo uma fantasia que apelidam de "feminismo radical".Chegou a pedir aos advogados católicos que alegassem objecção de consciência e se negassem a patrocinar o divórcio.O Papa da Paz condenou a atribuição do prémio Nobel da Literatura a José Saramago; excomungou o teólogo do Sri Lanka, Tyssa Balasuriya por ter posto em causa a virgindade de Maria e defendido a ordenação de mulheres; perseguiu ou reduziu ao silêncio Bernard Häring, Hans Küng, Leonardo Boff, Alessandro Zanotelli e Jacques Gaillot. Na sua visita a Timor-Leste em 1989 não beijou o solo e pactuou com a invasão Indonésia.
João Paulo II morreu uns dias depois de o Vaticano ter proibido a leitura ou a compra do "Código Da Vinci" do escritor Dan Brown e sem nunca ter censurado a fatwa que condenou à morte o escritor Salmon Rushdie.Promoveu é certo o relacionamento entre as religiões mas perseguiu e ostracisou todos que pensam de forma diferente e se opõem à religião. Foi no entanto celebrado por dignitários políticos, religiosos e outros hipócritas que, na morte, lhe concederam o título da PAPA DA PAZ.
2 Comments:
The Phenom??? K rotalhão... Enfim, vamos ao k interessa.. Realmente não estava a par de todas as negatividades apontadas no teu texto.. A mim, a morte do papa e todo o circo feito à sua volta, passou-me completamente ao lado, mas assim informado tb n estava.. É por isso k continuo a vir a este blog.. lol.. Já agr, como é k sabias isso tudo?? Andas a ler sites anti-sistema, não??
Creio que a pessoa que escreveu esse artigo não sabe do que está falando...muito pelo contrário, é um completo ignorante no que diz respeito à religião católica. Ademais, percebe-se que é completamente dado a crer em tudo que aparece na mídia...o que é absolutamente normal no mundo hodierno...pessoas que crêem unicamente na mídia e em suas notícias...
Uma pena perder o seu tempo falando de uma pessoa que em todo o tempo só procurou o bem...é muito fácil atirar pedras, mas que tal ser vidraça? João Paulo era um homem, não um Deus, e como homem, pode muito bem ter errado em muitas atitudes, muito embora erros e acertos sejam subjetivos, mas...e quanto a você? é digno de atirar a primeira pedra?
O que tem feito você para melhorar o mundo?
Um conselho: antes de escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto, pesquise muito bem o tal assunto...para não passar por ridículo, escrevendo coisas sobre as quais ignora...isso é cultura...
Por fim, que Deus tenha piedade de você...
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